Tenho medo
do buraco fundo que o mundo me deu
da madrugada fria que aconteceu
da vida agitada que a gente lava
do fruto verde que amadureceu.
Tenho medo do sonho que não sonhei
das coisas vindouras que ainda não vi
quando elas chegarem que será de mim
de todo começo que sempre tem fim.
Tenho medo de perder o que não ganhei
de achar o que não perdi
de magoar a quem amo tanto
até de deixar rolar o seu pranto.
Medo de esquecer o que aprendi
aprender a ser como os outros
gosto de ser diferente
igual a lua que do sol é ausente.
Terê cordeiro
21/07/2011.
Lindo, simplesmente lindo, adorei.
ResponderExcluirAmiga querida o meu abraço e votos de que este dia de amigo , se repita e todos juntos possamos voltar a vive-lo. Adoro os teus blogues estão lindos. Beijo em teu coração.