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sábado, 20 de agosto de 2011

Silêncio da alma


O silêncio é preciso mas nem tanto
a noite fria chega com ela o pranto
 pessoas recolhem-se em seu canto
o poeta coitado fica ao relento.

Ninguém entende o chorar do poeta
que vem abundante sem ter hora certa
sozinho e nostálgico esse sou eu
relembra vitórias que um dia viveu.

Familia resume na pequena telinha
que ao escrever conta linha a linha
deixando cair uma lagrima sua
com medo que a vida termine na rua.

Esse pobre poeta é grande guerreiro
sonhando encontrar com um mensageiro
trazendo noticias de um mundo melhor
para adoçar vidas ao seu redor.

Mas vem o silêncio trazer novidades
chegadas partidas e muita saudade
as novas noticias o entristeceu
lembrar das doçuras que vida lhe deu.

O poeta fala em seu poeminha
de fatos que afeta sua vida e a minha
vivências passagens que tocam a alma
chegando a noite seu pensar acalma.

Terê Cordeiro
20/08/2011.

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